Sabe-se que no Brasil faltam médicos.
Também é do conhecimento de
todos, que os nossos médicos se concentram nas capitais e nas grandes cidades
do país, recusando-se a ir clinicar nos longíquos rincões onde a população
carente jamais teve um atendimento de saúde satisfatório.
Nas
periferias das grandes cidades, repetem-se os problemas das cidades
interioranas e a falta desses profissionais, faz com que o povo, principalmente
os pobre nunca tenha assistência médica, a maioria morrendo á míngua por essa
desassistência,
O
governo brasileiro, recentemente tomou a iniciativa de oferecer uma bolsa
incentivo aos médicos recém formados e ainda um incentivo á especialização nos
dois anos que estes clinicarem no interior, tendo como ajuda de custo, oito mil
reais mensais, salário muito superior a média de ganho dos brasileiros comuns.
E
o que aconteceu com essa medida.
Não
existem médicos dispostos a exercerem as suas profissões no interior do país, e
verificamos o tamanho grau da necessidade desses profissionais, que existem
prefeitura municipais, oferecendo trinta mil reais mensais, como pagamento
a um médico residente, apenas para
colocar em funcionamento os hospitais do município, e não existem médicos que
queira esse salário, que é maior do que os subsídios dos políticos, da
presidente da república e dos ministros do supremo tribunal federal.
E
como resolver tão caótica situção.
Corajosamente
o governo brasileiro, busca na importação de médicos de países amigos, como
Cuba, Portugal e Espanha , que atualmente estão em crise pelo desespero, desde
que esses profissionais aceitem residir em municípios do interior e nas
periferias das grandes cidades, aplicando os seus conhecimentos na cura da
população mais pobre, que sofre hoje em dia com o caos da saúde publica em todo
o Brasil.
Apesar
do aumento do numero de faculdades de medicina no país, o déficit de médicos
chega a mais de cinqüenta e quatro mil profissionais, e não existe solução a
médio prazo, para que os médicos brasileiros, além da má vontade de clinicarem
nas periferias e interior, possam suprir essa falta, não restando ao país,
senão a importação de médicos para o bem do Brasil.
Tal
medida descontenta aos dirigentes dos planos de saúde, caríssimos e fora do
alcance da média populacional e desagrada também ao conselho federal de
medicina, que exige serem os médicos importados, versados em português
brasileiro fluente e se submetam a uma prova de revalidação do diploma para
poderem atuar profissionalmente aqui.
O
que mais espanta, é que o conselho de medicina, não submete os médicos recém
formados a este teste e no estado de são Paulo, onde se adotou a prova de
validade científica para aferir o grau de conhecimento dos médicos, mais da
metade, cinqüenta por cento foram reprovados.
Vejam
que no estado de maior concentração de médicos do país,mais de cinqüenta por
cento submetidos á avaliação dos seus conhecimentos profissionais foram
reprovados.
Como
exigir aptidão e fluência lingüística aos médicos estrangeiros, se tal conselho
não submete aos que aqui se formam, a prova de avaliação de conhecimentos.
Se
existem médicos ruins, a nova geração dos recém formados atesta isso sem
dúvida.
Se
o país não enfrentar o espírito de corpo das entidades de classe, o Brasil
continuará com um problema insolúvel, o caos da saúde pública , que leva á
morte e ao sofrimento grande parte da população.
Então
se não importarmos médicos para atender a população carente das capitais e
interior,
Qual
será a solução?
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