A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais
solicitou na última segunda-feira a quebra do sigilo bancário de uma conta do
banco Santander, em São Bernardo do Campo, pertencente ao ex-assessor especial
da Presidência durante o governo Lula, Freud Godoy, e a sua mulher, Simone
Godoy. O objetivo é descobrir supostos beneficiários de repasses da conta
bancária, durante o ano de 2003, entre eles o ex-presidente Lula, apontado pela
PF mineira como alvo secundário do inquérito. O casal é alvo de inquérito
separado da PF mineira, denominado filhote do mensalão.
A conta do Santander foi o caminho final do
cheque de R$ 98,5 mil, emitido pela agência de publicidade SMPB do operador do
mensalão, Marcos Valério. Segundo apurou O GLOBO, Freud e Simone podem
responder por lavagem de dinheiro, caso não consigam comprovar a licitude da
transação. Outro deposito, no valor R$ 150 mil, creditado em março de 2004, na
conta da empresa do casal, a Caso e Comércio, também está na mira dos federais.
Freud alegou que o valor é fruto da negociação de um imóvel.
Conforme mostrou o jornal Folha de S. Paulo
nessa quarta-feira, Valério recusou o benefício da delação premiada em outro
inquérito instaurado, em Brasília, para investigar o suposto repasse de US$ 7
milhões da Portugal Telecom ao PT. Segundo acusou Valério, Lula e o ex-ministro
Antonio Palocci negociaram o pagamento com o então presidente da Portugal
Telecom, Miguel Horta.
Em abril, ao ser ouvido em BH, via carta
precatória expedida pela Justiça do Distrito Federal, Valério declarou que só
aceitaria o acordo de deleção caso fosse beneficiado em todos os outros
processos em que responde, entre eles o do mensalão. Ele, porém, já foi
condenado a mais de 40 anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por
operar o esquema de corrupção do PT.
Independente da recusa da deleção premiada no
caso Portugal Telecom, a investigação contra Freud e sua mulher está tramitando
normalmente.
Nesta terça-feira, o pedido de quebra da conta
do Santander foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF) em Minas. Caberá
então ao MPF remeter a solicitação à Justiça Federal de Belo Horizonte. Os
investigadores estimam em 90 dias de prazo para a chegada da documentação,
considerada essencial para prosseguimento das investigações.
Em depoimento após ser condenado no processo
do mensalão, Valério contou que os R$ 98.5 mil foram transferidos ao
ex-assessor para bancar despesas pessoais de Lula. Ao serem interrogados há
cerca de um mês pela PF em São Paulo, o casal afirmou se tratar de pagamento
para a empresa Caso e Comércio por serviços prestados de segurança na primeira
campanha exitosa de Lula, em 2002.
Inicialmente, o cheque foi emitido em nome da
empresa, que também já foi alvo de devassa da PF mineira. No entanto, o
dinheiro acabou sendo creditado na conta de uma agência do Santander de São
Bernardo. Em seu depoimento, Freud afirmou ter usado o dinheiro para pagar
diversas despesas da sua família, que se encontrava no vermelho por falta de
pagamento do PT.
Além do inquérito contra Freud e sua mulher, a
PF em Minas instaurou outras 21 investigações para apurar repasses suspeitos da
SMPB para pessoas físicas e jurídicas. Os investigadores não descartam a
possibilidade de colher um novo depoimento de Valério. A ideia, no entanto, é
vista com bastante ressalva, pois na visão dos federais ele não tem fatos novos
para apresentar. A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais
solicitou na última segunda-feira a quebra do sigilo bancário de uma conta do
banco Santander, em São Bernardo do Campo, pertencente ao ex-assessor especial
da Presidência durante o governo Lula, Freud Godoy, e a sua mulher, Simone
Godoy. O objetivo é descobrir supostos beneficiários de repasses da conta
bancária, durante o ano de 2003, entre eles o ex-presidente Lula, apontado pela
PF mineira como alvo secundário do inquérito. O casal é alvo de inquérito
separado da PF mineira, denominado filhote do mensalão.
A conta do Santander foi o caminho final do
cheque de R$ 98,5 mil, emitido pela agência de publicidade SMPB do operador do
mensalão, Marcos Valério. Segundo apurou O GLOBO, Freud e Simone podem
responder por lavagem de dinheiro, caso não consigam comprovar a licitude da
transação. Outro deposito, no valor R$ 150 mil, creditado em março de 2004, na
conta da empresa do casal, a Caso e Comércio, também está na mira dos federais.
Freud alegou que o valor é fruto da negociação de um imóvel.
Conforme mostrou o jornal Folha de S. Paulo
nessa quarta-feira, Valério recusou o benefício da delação premiada em outro
inquérito instaurado, em Brasília, para investigar o suposto repasse de US$ 7
milhões da Portugal Telecom ao PT. Segundo acusou Valério, Lula e o ex-ministro
Antonio Palocci negociaram o pagamento com o então presidente da Portugal
Telecom, Miguel Horta.
Em abril, ao ser ouvido em BH, via carta
precatória expedida pela Justiça do Distrito Federal, Valério declarou que só
aceitaria o acordo de deleção caso fosse beneficiado em todos os outros
processos em que responde, entre eles o do mensalão. Ele, porém, já foi
condenado a mais de 40 anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por
operar o esquema de corrupção do PT.
Independente da recusa da deleção premiada no
caso Portugal Telecom, a investigação contra Freud e sua mulher está tramitando
normalmente.
Nesta terça-feira, o pedido de quebra da conta
do Santander foi enviado ao Ministério Público Federal (MPF) em Minas. Caberá
então ao MPF remeter a solicitação à Justiça Federal de Belo Horizonte. Os
investigadores estimam em 90 dias de prazo para a chegada da documentação,
considerada essencial para prosseguimento das investigações.
Em depoimento após ser condenado no processo
do mensalão, Valério contou que os R$ 98.5 mil foram transferidos ao
ex-assessor para bancar despesas pessoais de Lula. Ao serem interrogados há
cerca de um mês pela PF em São Paulo, o casal afirmou se tratar de pagamento
para a empresa Caso e Comércio por serviços prestados de segurança na primeira
campanha exitosa de Lula, em 2002.
Inicialmente, o cheque foi emitido em nome da
empresa, que também já foi alvo de devassa da PF mineira. No entanto, o
dinheiro acabou sendo creditado na conta de uma agência do Santander de São
Bernardo. Em seu depoimento, Freud afirmou ter usado o dinheiro para pagar
diversas despesas da sua família, que se encontrava no vermelho por falta de
pagamento do PT.
Além do inquérito contra Freud e sua mulher, a
PF em Minas instaurou outras 21 investigações para apurar repasses suspeitos da
SMPB para pessoas físicas e jurídicas. Os investigadores não descartam a
possibilidade de colher um novo depoimento de Valério. A ideia, no entanto, é
vista com bastante ressalva, pois na visão dos federais ele não tem fatos novos
para apresentar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário