O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse na tarde deste sábado, logo depois do encerramento do 14o Encontro Nacional do PT, que a candidatura da presidente Dilma Rousseff é irreversível e descartou a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter algum cargo formal na coordenação da campanha à reeleição.
Presidente do PT ao lado de Dilma Roussef
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Até então, a possibilidade de Lula assumir um posto na campanha de Dilma era defendida por algumas lideranças do PT, principalmente as mais próximas à presidente, como forma de sinalizar o apoio do ex-presidente à sucessora e afastar boatos sobre desacertos entre os dois.Segundo Falcão, Lula vai continuar orientando a estratégia petista mas não deve se dedicar ao dia a dia da campanha. Segundo fontes petistas, a possibilidade de Lula assumir um posto na coordenação só foi totalmente descartada no final da tarde de ontem depois de uma longa conversa a sós entre o ex-presidente e Dilma, em São Paulo, a segunda em menos de um mês, na qual os dois líderes petistas acertaram divergências.
"Talvez alguém tenha falado isso (que Lula teria cargo) pensando que esse tipo de coisa vincularia mais ele à campanha da Dilma diante das matérias que foram feitas dizendo que tinha alguma separação. O que ele (Lula) disse ontem é melhor do qualquer cargo formal na estrutura do partido", afirmou Falcão.
O presidente do PT se referia ao discurso de Lula na abertura do encontro petista no qual reafirmou enfaticamente que a candidata é Dilma e que ele estará à disposição dela para percorrer o Brasil em campanha pela reeleição.
No evento, Dilma foi aclamada por unanimidade como candidata à reeleição. Segundo Falcão, a decisão de fazer uma votação simbólica para aclamar Dilma foi negociada com ela e com Lula antes da abertura do evento.
"Tinha gente falando (do "volta, Lula")mas a partir de agora não faz mais sentido. Comuniquei a ambos que faria aquela votação simbólica. Se tivesse qualquer coisa eles diriam para não fazer agora", disse o presidente do PT
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