domingo, 26 de julho de 2015

PEDRO SIMON DEFENDE PACTO NACIONAL CONTRA A CRISE

 Monique Renne/CB/D.A Press - 1/2/13

Pedro Simon pode até estar sem mandato, mas a argúcia de quem tem 60 anos de vida pública faz com que esse gaúcho ainda seja um analista precioso do atual momento vivido pelo país. Ele está preocupado. “Estamos vivendo uma experiência que ainda não tínhamos vivido. É mais difícil do que o período vivido no auge da ditadura”, afirmou, acrescentando que, durante o regime militar, as oposições sabiam o que fazer: lutar pela democracia. “Tem um Congresso funcionando, tem um presidente eleito. Mas nós não sabemos o que fazer”.
Simon afirmou, em entrevista exclusiva ao Correio, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, perdeu uma oportunidade política ao desistir de implementar uma agenda de reformas na Câmara e optar por fazer as coisas de seu interesse pessoal. “Foi um erro infeliz dele, um erro dramático. Podia fazer uma grande jogada e cometeu uma tolice. Agora, resolveu romper (com a Dilma).”
O ex-senador acredita que o Judiciário vive uma fase épica e elogia o juiz Sérgio Moro. “Ele é uma das figuras mais extraordinárias que apareceram neste século 21 no Brasil”. Confira a seguir os principais trechos da entrevista:
Após tanto tempo de vida política, qual a avaliação da atual crise?
Nós já tivemos todo tipo de crise, mas estamos vivendo uma experiência que ainda não tínhamos vivido. É uma situação complexa, com várias origens, vários focos. É mais difícil do que o período vivido no auge da ditadura

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