Com 11 mandatos consecutivos de deputado federal, Miro Teixeira (Rede-RJ), 71 anos, bebeu na fonte de Brizola, Tancredo, viu Ulysses presidir a Câmara, foi ministro de Lula, mas está decepcionado com o atual momento que o país atravessa. Não deposita todas as críticas apenas no Congresso, lembrando que os executivos da Petrobras roubaram milhões sem disputar sequer uma eleição. "A eleição e a democracia não são responsáveis pela corrupção."
Ele admite que a crise vivida pelo país é maior do que se poderia imaginar, mesmo sabendo que o Brasil é "uma República que não se realizou". Miro acrescenta que um corpo situado em declive, se não for parado, continuará acelerando e questionou por que nenhum tribunal de contas percebeu o tamanho do escândalo.
Nesta entrevista ao Correio, ele revela decepção com Lula, ainda acha possível uma vitória de Marina, defende júri popular para casos de corrupção e garante que o Brasil precisa de reformas que não tirem direitos. “O Brasil tem dinheiro de sobra, mas ele vai para o bolso de amigos”.
Uma das vozes mais respeitadas do Parlamento, Miro critica órgãos de controle, como o Cade e o Carf, e a política de criar empresas campeãs “sabe-se lá do quê”. “O Brasil tem um capitalismo envergonhado. O Brasil não é socialista, não é social-democrata. É capitalista. Mas, por ter vergonha de ser capitalista, o Estado fica se metendo nas regulações
Nesta entrevista ao Correio, ele revela decepção com Lula, ainda acha possível uma vitória de Marina, defende júri popular para casos de corrupção e garante que o Brasil precisa de reformas que não tirem direitos. “O Brasil tem dinheiro de sobra, mas ele vai para o bolso de amigos”.
Uma das vozes mais respeitadas do Parlamento, Miro critica órgãos de controle, como o Cade e o Carf, e a política de criar empresas campeãs “sabe-se lá do quê”. “O Brasil tem um capitalismo envergonhado. O Brasil não é socialista, não é social-democrata. É capitalista. Mas, por ter vergonha de ser capitalista, o Estado fica se metendo nas regulações
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