sábado, 12 de agosto de 2017

RODRIGO MAIA É CONTRA FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a criação do fundo de campanha, aprovado no relatório da PEC da Reforma Política. A medida vai custar R$ 3,6 bilhões aos cofres públicos em anos eleitorais. O dinheiro corresponde a 0,5% da Receita Corrente Líquida do país, o dobro do que havia sido inicialmente previsto, e deverá ser destinado ao pagamento das disputas eleitorais.

Maia qualificou a proposta como “muito grave” e disse que a ideia era criar um fundo provisório, com valor reduzido progressivamente. Mas, segundo o deputado, houve mudanças de última hora no texto e isso passa uma imagem ruim do parlamento à sociedade, especialmente em momento de dificuldade financeira do país. Hoje, o governo luta para manter as contas públicas em dia, mas não conseguiu encontrar soluções para exterminar o rombo fiscal.

Durante seminário em uma universidade do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia rechaçou a ideia do financiamento público. “A reforma política não parece a melhor. O texto aprovou como permanentes questões que deveriam ser transitórias. A sociedade não concorda com esse valor alto”, declarou. Embora a proposta da reforma política tenha que ser promulgada até a primeira semana de outubro para vigorar nas próximas eleições, o presidente da Câmara não comentou sobre a data em que a PEC será votada nos plenários da Casa e, na sequência, do Senado

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