Depois
de sucessivas tentativas frustradas de votar uma reforma política, a Câmara dos
Deputados quer, em um mês, colocar em votação um outro tipo de proposta, a de
atualização da Lei Eleitoral. O
primeiro passo nesse sentido foi dado . Um grupo de trabalho, formado por
partidos da base e de oposição, foi criado para elaborar o texto. Para evitar
que o projeto seja alvo de questionamentos na Justiça, os parlamentares já têm
uma reunião marcada na próxima quinta-feira com o responsável pela legislação eleitoral no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli.
O coordenador do grupo, deputado Cândido
Vaccarezza (PT-SP), diz que a comissão deve trabalhar em duas frentes. A
primeira vai trabalhar com mudanças que possam ser aplicadas já eleições do ano
que vem. A outra vai pensar em mudanças no Código Eleitoral, que
vão exigir negociação mais demorada.
Um dos pontos que deve ser discutido é o que
estabelece que, no caso de cassação de prefeitos, novas eleições sejam
convocadas. "Hoje, como não há prazo definido para o julgamento do
registro pela Justiça Eleitoral, o processo se arrasta e a decisão sai muitas
vezes quando boa parte do mandato já foi cumprida. O problema é que [nesses
casos] assume o que perdeu a eleição. Isso não é democrático e não contribui
para a segurança jurídica", disse Vaccarez.
Os parlamentares brasileiros,
adoram mudar as regras do jogo, de eleição para eleição.
Todas as mudanças são para
beneficiar aqueles que já estão no poder e prejudicar uma renovação nos quadros
políticos do país.
Dessa forma, vamos caminhando
para uma ditadura disfarçada, como na Venezuela, Bolívia e Argentina, onde os comandantes do poder
central, dominam o parlamento e aprovam leis que criam dificuldades para a
oposição, tentam amordaçar o Judiciário e coibir a imprensa livre de denunciar
os desmandos do detentores do poder.
Assim , caminha o Brasil, que
durante toda a sua estória, não se acostumou com o regime democrático que tem
sido interrompido, ora por golpes militares , ora pelo partido de plantão que
ocupa o governo.
Não basta corromper,
favorecer, proibir manifestações populares, manipular órgãos da Justiça da
Polícia e do Ministério Público.
O que eles querem e
eternizar-se no poder e enganar o povo com a propaganda intensiva e enganosa,
ás custas do dinheiro público, divulgando campanhas de favorecimentos aos
pobres, dando-lhes auxílios e esmolas para garantir o voto, sem prover a
manutenção dessas conquistas inventadas, não investindo em educação, saúde,
investimentos em infra estrutura e mobilidade urbana, preferindo aumentar o
crédito e o endividamento das famílias, que se achando pertencentes a uma nova
classe social, tornam-se consumidores compulsivos e endividados, sem se
preocupar com o futuro e a manutenção das conquistas hoje obtidas.
Até quando seremos
permanentemente enganados pela propaganda política no Brasil?
E o povo, Ó!
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