O governo federal está
resolvido a investir tudo na reeleição da Presidenta Dilma.
Idealizado
por ela, o programa minha casa , minha
vida, vai ser ampliado com o financiamento de bens móveis de consumo e desejo
da classe C , que poderão adquirir televisores, computadores, fogões, geladeiras,
máquinas de lavar, etc, tudo á crédito
subsidiado pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica, a juros de cinco por cento
ao ano.
O
objetivo é atingir famílias com renda de hum mil e seiscentos até cinco mil reais mensais, totalizando
beneficiários na ordem de dois milhões e quatrocentas mil famílias, o que por
certo representará mais de dez mihõesl votos.
O
governo fornecerá aos mutuários do programa minha casa, minha vida, um cartão de
crédito magnético dos bancos oficiais, com limite de até cinco mil reais, que
poderão ser pagos em sessenta meses, ou cinco anos.
Essa
nova linha de crédito criada pelo Tesouro Nacional e operada pelos Bancos do
Brasil e Caixa Econômica Federal, irá tirar dos cofres públicos bilhões de
reais.
E
o mais interessante é que continuando a isenção do IPI para os produtos da
linha branca, televisões e computadores, os estados e municípios serão
penalizados com a diminuição das suas quotas no Fundo de Participação, estando
o governo federal a fazer campanha eleitoral e financiar os desejos da classe
média ascendente, com o chapéu dos outros, já que tais isenções prejudicam em
muito os municípios e estados, principalmente os do nordeste que vivem
eternamente num misere financeiro a séculos.
Beneficiando
as famílias de classe média baixa, a famosa classe C que tanto o governo se orgulha de ter tirado
da miséria, todo o resto do povo brasileiro paga o pato e financia a reeleição
de quem está no poder.
Não
é a toa que se disse que “para ganhar as eleições se faz o diabo”.
Com
a máquina na mão, com o dinheiro público disponível, com a possibilidade de
receber altos financiamentos de campanha das empreiteiras e dos bancos sempre
parceiros privilegiados, nós os simples mortais, já não temos esperança de
vermos um novo tempo, onde um governo democrático e republicano, não
prejudique a maioria dos habitantes da
nação, em benefício de minorias privilegiadas, que vivem ás custas do poder e
não admitem sequer que se conteste os seus pseudos “direitos”.
Estamos
pois à mercê, de uma ditadura disfarçada, exercida por aqueles que no passado
diziam-se paladinos das liberdades e da democracia plena, e hoje vivem a criar
infindáveis benefícios para os seus partidários e a criarem programas que
beneficiam momentâneamente a alguns e prejudica a maioria da população.
Os
programas criados pelo governo federal têm o intuito apenas de conseguir o
voto, colocando cabresto numa fatia da população, que iludida pelo crédito fácil
não se lembram que não estão recebendo nada de graça, e que no futuro se
arrependerão das benesses recebidas, quando tiverem que saldar as dívidas
contraídas nesse período sempre pré eleitoral.
Vai
bastar a economia brasileira virar e acompanhar a economia mundial, o que já
está quase acontecendo, com o dólar disparando e a inflação subindo, para que àqueles
que matam e morrem por estes governos, venham a “comer o pão que o diabo
amassou”, pois não se faz progresso sem investimentos e não se cria fartura sem
uma poupança a longo prazo.
A
política de crédito longo, fácil e subsidiados, terá um preço amargo para toda
a nação brasileira, a não ser que se confirme o dito popular de que “Deus é
brasileiro”, e os que estão no poder venham a perder as eleições.
Quem viver verá!
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