O Ministério Público em São Paulo (MP-SP) investiga mais 42 auditores fiscais da prefeitura da capital paulista pela suspeita de que eles enriqueceram de forma ilícita. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, contra três deles há ainda indícios de corrupção ativa e passiva, além de improbidade administrativa. Todos os inquéritos foram abertos a partir de suspeitas encaminhadas à Promotoria pela Controladoria Geral do Município, órgão da administração paulistana criado este ano. A Controladoria cruzou informações sobre os bens adquiridos pelos servidores e os seus rendimentos e descobriu que eles eram incompatíveis. Ainda conforme publicação, o Ministério Público investiga se o enriquecimento se deu por meio de crimes como os apurados na operação que descobriu um esquema de extorsão a empresas por fiscais do Imposto Sobre Serviço (ISS). A quitação do ISS é necessária para a liberação do "Habite-se" – autorização oficial para o imóvel ser ocupado. Os servidores devem ser chamados à Promotoria para dar explicações sobre a evolução patrimonial. Muitos dos suspeitos apresentaram patrimônio entre R$ R$ 2 milhões e R$ 3 milhões, um deles chegou a comprar uma mineradora no Piauí. Na lista dos auditores investigados está Mário Apolaro Júnior, que ocupa cargo de direção atualmente na Secretaria Municipal de Finanças
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