Ligado ao PMDB, o ex-diretor da Petrobras Jorge Luís Zelada é alvo de uma ordem do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, para bloquear mais R$ 20 milhões em suas contas bancárias. O magistrado ainda determinou o bloqueio de outros R$ 7 milhões de Raul Schmidt, seu sócio na empresa TVP Solar, com sede no Brasil e no exterior. Zelada foi preso nesta quinta-feira (2/7) na 15ª fase da Lava-Jato, apelidada de “Conexão Mônaco”.
O ex-diretor transferiu US$ 1 milhão para a China, segundo avaliações preliminares dos delegados e procuradores da Operação. Ele ainda retirou outros 7 milhões de euros da Suíça para Mônaco, onde ele teve 11 milhões de euros confiscados em março. As transferências de valores aconteceram em julho e agosto de 2014, quatro meses após o estouro da Lava-Jato. “Esse é o motivo da prisão, a tentativa de proteção desses valores para impedir que a justiça não o alcance”, afirmou Carlos Fernando dos Santos Lima.
As transferências para bancos na China foram feita a partir de Mônaco. Segundo decisão de Moro, houve ainda transferências para Raul Schmidt. Para a China, houve um repasse de US$ 200 mil dólares em 22 de dezembro passado para a empresa Xia Fern Ying Co Ltd. no Industrial and Commercial Bank of China. “Há também registro de transferências a débito vultosas para outras contas na China e outras conta na Suíça, aparentemente esta controlada por sócio no Brasil do investigado”, avaliou Moro.
Zelada é suspeito de ter recebido propinas na construção das plataformas P-51, P-52 e P-56, além dos navios-sonda Pride-Ensco DS-5, fabricado pela Pride, em janeiro de 2008, e Titanium Explorer, fabricado pela Vantage Drilling, em janeiro de 2009. Auditorias mostraram superfaturament na contratação, falta de multas por atraso na entrega e falta de uso dos equipamentos após serem entregues à Petrobras
Moro defendeu a necessidade de se prender Zelada. “Sem a preventiva, há risco concreto da prática de novos atos de lavagem por parte de Jorge Luiz Zelada em relação aos ativos secretos ainda não bloqueados, com o que as chances de recuperação dos ativos pela Justiça brasileira serão frustrados.”
O ex-diretor transferiu US$ 1 milhão para a China, segundo avaliações preliminares dos delegados e procuradores da Operação. Ele ainda retirou outros 7 milhões de euros da Suíça para Mônaco, onde ele teve 11 milhões de euros confiscados em março. As transferências de valores aconteceram em julho e agosto de 2014, quatro meses após o estouro da Lava-Jato. “Esse é o motivo da prisão, a tentativa de proteção desses valores para impedir que a justiça não o alcance”, afirmou Carlos Fernando dos Santos Lima.
As transferências para bancos na China foram feita a partir de Mônaco. Segundo decisão de Moro, houve ainda transferências para Raul Schmidt. Para a China, houve um repasse de US$ 200 mil dólares em 22 de dezembro passado para a empresa Xia Fern Ying Co Ltd. no Industrial and Commercial Bank of China. “Há também registro de transferências a débito vultosas para outras contas na China e outras conta na Suíça, aparentemente esta controlada por sócio no Brasil do investigado”, avaliou Moro.
Zelada é suspeito de ter recebido propinas na construção das plataformas P-51, P-52 e P-56, além dos navios-sonda Pride-Ensco DS-5, fabricado pela Pride, em janeiro de 2008, e Titanium Explorer, fabricado pela Vantage Drilling, em janeiro de 2009. Auditorias mostraram superfaturament na contratação, falta de multas por atraso na entrega e falta de uso dos equipamentos após serem entregues à Petrobras
Moro defendeu a necessidade de se prender Zelada. “Sem a preventiva, há risco concreto da prática de novos atos de lavagem por parte de Jorge Luiz Zelada em relação aos ativos secretos ainda não bloqueados, com o que as chances de recuperação dos ativos pela Justiça brasileira serão frustrados.”
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