terça-feira, 7 de julho de 2015

PSDB APOSTA NA CRISE DO GOVERNO PARA SE INSTALAR NO PODER

Antonio Cunha/CB/D.A Press
O PSDB reelegeu seu presidente, Aécio Neves, para mais dois anos de mandato em clima de campanha para a Presidência da República. Não para 2018, data oficial da eleição do futuro inquilino do Planalto, mas para, no mais tardar, início de 2016. Os tucanos apostam em nova eleição para breve. A 500m do Palácio da Alvorada, na sala de convenções de um hotel, discursos e avaliações internas, as estrelas da legenda eram incisivas ao declarar que não veem na presidente Dilma Rousseff a credibilidade política e econômica para empreender a retomada do desenvolvimento e da estabilidade. “Esse grupo político está caminhando a passos largos para a interrupção do mandato. A verdade é que a presidente não governa mais”, disse Aécio, colocando de viva voz o que está no dia a dia de avaliações políticas. Ele terminou pedindo a militantes que levassem “o sentimento da coragem para fazer o que precisa ser feito”.

O discurso de 31 minutos foi estrategicamente pensado para apresentar os quadros do partido. Começou com pinceladas na história do PSDB e seus maiores líderes: Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, ex-governador de São Paulo, falecido em 2000. Depois, fez um apanhado das últimas eleições. Feito isso, Aécio partiu para expor o que se vê na gestão de Dilma: “O que temos hoje é um governo afogado em denúncias, paralisado pela incompetência e desacreditado pela fala de confiança (…) O país respira hoje uma combinação tóxica que sufoca o ambiente econômico, contamina a arena política, afronta princípios caros aos brasileiros e torna a vida da nossa população mais difícil. Devido a seus erros crassos e frequentes, a presidente não governa mais. Vê a cada dia o seu poder se esvair”, completou

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