Em gravações de conversas recentes entre Amaral, Bernardo Cerveró e Edson Ribeiro foram citados os ministros do STF Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Teori Zavascki. O senador sugeriu que o grupo “centrasse fogo no STF”, para pressionar os ministros por habeas corpus que assegurassem a liberdade de Cerveró. “Infelizmente, nós estamos sujeitos a esse tipo de situação. Pessoas que vendem ilusões, mensageiros que tentam dizer ‘conversei com fulano, sicrano, vou resolver a sua situação’. O que importa é o seguinte: O Supremo Tribunal Federal não vai aceitar nenhum tipo de intrusão nas investigações que estão em curso e é isso que ficou bem claro na tomada dessa decisão unânime em colegiado”, garantiu Toffoli.
Para Zavascki, Amaral se colocou como capaz de influenciar decisões judiciais por meio dos ministros, enquanto Fachin esclareceu que nunca falou com o senador sobre a Lava-Jato e que considera a menção “lamentável”. O ministro Gilmar Mendes ressaltou, durante a reunião extraordinária, que não havia sido procurado para agir em favor de Cerveró. “Nós temos contatos inevitáveis com parlamentares. Essa é uma marca da Brasília, e conversamos, inclusive, sobre o quadro político. Mas não recebi nem de parte do presidente do Congresso, Renan Calheiros, nem de parte do vice-presidente, Michel Temer, qualquer referência, ou apelo, ou outro caso em tramitação nesta corte.
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