MODENA - O Ministério da Justiça da Itália pediu à Corte de Apelação de Bolonha – isto é, ao tribunal que vai decidir a extradição de Henrique Pizzolato, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil condenado pelo escândalo do mensalão, – para mantê-lo na prisão. A informação foi dada nesta terça-feira por Eduardo Pelella, chefe-de-gabinete do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.
- Eles (o ministério) fizeram. Agora, é esperar uma decisão dos juizes de Bolonha (da Corte de Apelação de Bolonha) - disse Pelella.
Para o procurador brasileiro, isso é boa notícia: como Pizzolato está preso para fins de extradição (e não pelos documentos que falsificou na Itália), um pedido do Ministério da Justiça para mantê-lo preso é sinal de que a Itália não descarta uma extradição.
Cabe agora à Corte de Apelação de Bolonha convocar uma audiência para decidir se mantém ou não Pizzolato na prisão.
Pelella está reunido com o Procurador Geral de Modena, Vito Zincane, que confirmou hoje de manhã que Pizzolato foi indiciado e será formalmente denunciado por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Mas disse que este é um “crime banal” na Itália e que não será por isso que Pizzolato vai para a prisão
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