Para dar uma ideia da enormidade da fortuna que Barusco acusa o PT de ter recebido no esquema criminoso da Petrobras, a quantia, convertida em reais, seria capaz de custear as campanhas de Lula em 2002 (R$ 45,2 milhões) e em 2006 (R$ 145,4 milhões); e a primeira campanha de Dilma em 2010 (R$ 201 milhões), em valores corrigidos pelo IPC-A. E ainda sobraria dinheiro. Mesmo desconsiderando a versão de Barusco, o poder econômico da legenda evoluiu ao longo dos anos à frente do governo federal. Dados do TSE mostram que as doações recebidas pela Direção Nacional do PT praticamente triplicaram a cada eleição municipal, nas últimas três disputas (veja arte).
Na oposição, o tom da crítica subiu desde a divulgação do depoimento de Barusco. “É vergonhoso assistir a um partido que pregava a ética, o bom uso dos recursos públicos, lançando mão desse tipo de esquema em várias instâncias da máquina pública. Vemos que o que chegou ao poder foi uma verdadeira quadrilha. Lançaram mão desse discurso de defesa dos mais pobres, dos oprimidos, para saquear o país e para concentrar o poder. Poder, diga-se, construído da forma mais espúria, por meio do dinheiro”, argumenta o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO)
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