sexta-feira, 11 de novembro de 2016

COM TITE O CAMPEÃO VOLTOU!

Neymar Jr e Lionel Messi estiveram mais próximos do que nunca em Belo Horizonte. Chegaram juntos à capital mineira na terça-feira, no jatinho particular do brasileiro, antes de rumarem para suas respectivas concentrações. Cada um ostentava uma nova tatuagem na perna esquerda – a do argentino de gosto bastante duvidoso. Os dois maiores dribladores do futebol mundial se reencontraram dois dias depois no gramado do Mineirão e estiveram quase sempre próximos – por jogarem em lados opostos e, desta vez, com camisas distintas, ocuparam a mesma faixa do gramado. Mas os habituais beijos e abraços (vistos toda semana nas celebrações de gols do Barcelona), se limitaram ao momento do cumprimento protocolar antes da partida. Quando a bola rolou, Neymar teve muito a festejar na vitória brasileira por 3 a 0, enquanto Messi permaneceu impotente: cabeça baixa e mão no joelho, possivelmente já sentindo saudades do amigo – e de Suárez, Iniesta, e companhia. Ao menos por uma noite, o melhor do mundo foi Neymar, com sobras.
A presença dos dois ídolos internacionais transformou o clássico em um megaevento global. Mais de 200 meios de comunicação de todo o planeta se credenciaram para a partida, que foi transmitida em TV aberta na Espanha, a partir das 0h45 (horário local) – algo raríssimo. Neymar e Messi já haviam se enfrentado quatro vezes, com placar de  3 x 1 para o argentino. Nesta noite, porém, a festa foi toda brasileira e de Neymar, que deu uma assistência, fez um gol e distribuiu dribles, sempre observado por um cabisbaixo Messi.
No momento do anúncio da escalação argentina no placar eletrônico, seu nome foi o único aplaudido por praticamente todo o estádio. A admiração, porém, acabou aí. Os gritos de “olê, olê, olê, olá, Neymar, Neymar” foram ouvidos antes mesmo do apito inicial – ele era a estrela da noite e respondeu com um aceno às arquibancadas.

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