segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

PIZZOLATO TENTA EXPLICAR ROUBA Á JUSTIÇA ITALIANA

Pizzolato relata roubo para explicar documento falso

Henrique Pizzolato admite que usou a identidade do irmão morto há mais de 30 anos porque temia ser identificado pelas autoridades e enviado de volta ao Brasil e, num apelo dramático, insistiu à Justiça italiana que "não tinha mais para onde ir". As informações fazem parte do depoimento de Pizzolato diante dos juízes do Tribunal de Bolonha, obtido com exclusividade pelo Grupo Estado. As declarações são as primeiras feitas pelo ex-diretor do Banco do Brasil desde que foi condenado no Brasil. A sessão ocorreu a portas fechadas na última sexta-feira (7) e a ata da audiência é reservada às partes. Mas ele deu à Justiça italiana uma versão diferente da apuração e das investigações feitas pela Polícia Federal no Brasil. Segundo ele, seus documentos originais foram roubados na Espanha, às vésperas de viajar para a Itália. O brasileiro estava foragido da Justiça desde novembro, quando o Supremo Tribunal Federal ordenou sua prisão por 12 anos e sete meses pelo envolvimento no caso do mensalão. Como diretor do Banco do Brasil, ele teria sido responsável pelo desvio de R$ 75 milhões, segundo a Corte

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