domingo, 22 de junho de 2014

ESCOLHA DOS VICES ESQUENTA CAMPANHA ELEITORAL

Dilma Rousseff, Eduardo Campos, e Aécio Neves
Dilma Rousseff, Eduardo Campos, e Aécio Neves ( Reuters e Folhapress e AFP)
Na tarde da última sexta-feira, dirigentes estaduais do PSB acertavam, simultaneamente, apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo e à candidatura de Lindberg Farias (PT) no Rio de Janeiro. Nos dois casos, o partido negocia a indicação do vice na chapa, embora no Rio a tendência seja ficar com a vaga ao Senado. Em dois dos maiores colégios eleitorais do país, o PSB manterá um pé no barco petista e outro no tucano. Pode parecer incongruente, mas,  mais do que afinidades programáticas ou alianças históricas, a vice na chapa é uma das principais moedas de troca às vésperas do início da campanha eleitoral no Brasil.
No xadrez eleitoral, a escolha do partido do vice leva principalmente em conta o tempo de rádio e televisão que a aliança agreagará na propaganda eleitoral obrigatória. Neste ano, o prazo para a indicação dos vices expira no próximo dia 30.
As negociações mais importantes em curso envolvem o PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab. Com preciosos um minuto e 34 segundos de tempo na TV, a legenda é disputada por PT e PSDB.
Na cúpula da campanha do candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, as articulações são para tentar convencer o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, filiado ao PSD, a aderir à chapa. Meirelles é considerado o vice dos sonhos do PSDB – ele foi eleito deputado federal pela legenda em 2002, mas depois se desfiliou. A Convenção Nacional do PSD, agendada para o próximo dia 25, contudo, deverá formalizar apoio à presidente Dilma Rousseff

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