sábado, 14 de junho de 2014

PSDB CONFIRMA AÉCIO NEVES COMO CANDIDATO À PRESIDÊNCIA


No sábado de Copa do Mundo e de convenções partidárias, PSDB, PV e PSC homologarão os respectivos pré-candidatos ao Planalto — Aécio Neves, Eduardo Jorge e Pastor Everaldo. Os tucanos escolheram São Paulo, maior colégio eleitoral do país e estado que governa há 20 anos, para demostrar a unidade partidária em torno do senador mineiro. E marcaram o evento para o início deste mês justamente para dar destaque à festa. “A Copa do Mundo ainda está esquentando. Quando o Mundial engrenar, a tendência é de que qualquer gesto político esfrie naturalmente”, afirmou o presidente do PSDB mineiro, deputado federal Marcus Pestana.

Aécio cumpre agenda em São João del-Rei (MG): presidenciável acredita que dissidências de aliados do governo vão encorpar a oposição (Orlando Brito/Divulgação)
Aécio cumpre agenda em São João del-Rei (MG): presidenciável acredita que dissidências de aliados do governo vão encorpar a oposição


Não será desta vez, contudo, que Aécio anunciará o vice na chapa presidencial. O suspense só aumenta na medida em que a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, viu ratificada, na última terça-feira, o nome do peemedebista Michel Temer como companheiro de campanha. O pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, tem Marina Silva (PSB) ao lado. Aécio, por enquanto, tem conversado com muita gente em busca da solução ideal. “Temos até 5 de julho para essa definição. Quem sabe não acontece algo nessa relação PT-PR-PSD? De qualquer forma, meu palpite é que o vice será paulista”, arrisca Pestana.

O próprio Aécio, em visita ontem a São João del-Rei (MG), deu a dica. “Podem esperar que teremos dissidências cada vez mais amplas por todo o Brasil, e essas dissidências fortalecerão a oposição, porque ela representa o sentimento que é dos brasileiros, de mudanças profundas”, disse o senador, admitindo a possibilidade de “conversar” com o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, filiado ao PSD. As negociações só não avançaram até o momento porque o PSD, no plano nacional, ainda mantém a intenção de se coligar com Dilma Rousseff

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