quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

POLICIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS DE BUSCA EM 04 ESTADOS


A Polícia Federal deflagra, na manhã desta quinta-feira (5/2), a 9ª fase da Operação Lava-Jato. Os policiais cumprem 62 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. Há uma prisão preventiva, três temporárias e 18 conduções coercitivas, além de 40 mandados de busca e apreensão. Nessa fase, os envolvidos são investigados por fraude à licitação, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com uma fonte da Operação, os alvos são basicamente operadores de esquemas criminosos na Petrobras.
O tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, é um dos conduzidos Polícia Federal para prestar depoimento sobre a Operação Lava-Jato. Vaccari foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema. Ele era um dos destinatários de subornos dirigidos ao PT, de acordo com os acusadores. Vaccari nega. Além do mandado de condução coercitiva - quando a pessoa tem de ir à delegacia prestar depoimento, mas não é presa -, há um mandado de busca e apreensão sendo cumprido na casa do tesoureiro.
Um dos alvos é o Shinko Nakandakari, apontado como operador do esquema pelo diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros. Ele nega. Os investigadores não detalharam se, no caso dele, tratava-se de mandado de busca, prisão ou condução coercitiva para prestar depoimento.
Outro alvo é uma empresa de Piçarras (SC), que ganhou contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo os investigadores, a suspeita é que ela seria usada no esquema de pagamento de propinas.
São cerca de 200 policiais federais envolvidos na ação, com apoio de 25 servidores da Receita Federal. Segundo a PF, a 9ª fase ocorre após a análise de documentos e contratos apreendidos em outras operações, além de informações dadas por um dos investigados e denúncia apresentada por uma ex-funcionária de uma das empresas envolvidas no esquema de corrupção

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