A Câmara Municipal de São Paulo deve votar até o fim do ano um pacote de reajuste salarial de 26,4% para o prefeito, o vice-prefeito e os 55 vereadores da cidade. De acordo com cálculos da Presidência da Casa, a partir de janeiro de 2017, o subsídio a ser pago a João Doria (PSDB) passará dos atuais 24.100 reais para 30.400 reais. O vice, Bruno Covas, receberá 27.500 reais – ante os 21.700 reais mil pagos hoje. Já os parlamentares ganharão 18.900 reais, contra os 15.000 reais que recebem atualmente.
Vale lembrar que, em 21 de setembro, quando ainda era candidato a prefeito, Doria afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes que, caso fosse eleito, doaria todo seu salário “a instituições”. No fim dos quatro anos de mandato, o empresário abriria mão de mais de 1 milhão de reais, de acordo com os valores antigos. “Tenho dinheiro suficiente para viver o resto da minha vida sem trabalhar. Quero seguir o exemplo de Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York”, disse ele.
Os valores seguem as regras da Constituição Federal e da Lei Orgânica do município, que condicionam, respectivamente, os vencimentos do prefeito a, no máximo, 90,25% do rendimento de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do vereador, a 75% do subsídio pago a um deputado estadual. Há quatro anos os salários de ambos não têm reajuste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário