sábado, 18 de fevereiro de 2017

MINISTÉRIO PÚBLICO QUER PAULO ROBERTO COSTA NA CADEIA

A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu ao juiz federal Sergio Moro, no último dia 7, a suspensão dos benefícios da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que desde novembro cumpre pena no regime aberto. O Ministério Público Federal incluiu a solicitação nas alegações finais da ação penal em que Costa é réu por tentativa de obstrução das investigações da Lava Jato. Além dele, serão julgados suas filhas, Arianna e Shanni Azevedo Costa Bachmann, e os genros, Márcio Lewkowicz e Humberto Mesquita.
O MPF argumenta a Moro que há contradições entre os depoimentos das delações premiadas do ex-diretor da Petrobras, os de suas filhas e o de Lewkowicz, que também são alvos de pedidos de suspensão de benefícios.
“Desta feita, resta impossibilitada a aplicação dos benefícios previstos nos referidos acordos, uma vez que, no caso em tela, a colaboração não foi efetiva, pelo que o parquet federal requer sua desconsideração para fins de condenação e dosimetria da pena”, afirmam os procuradores da Lava Jato.
O acordo de Costa foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2014. Assim, não cabe a Sergio Moro decidir sobre a anulação da colaboração, mas apenas aplicar ou não os benefícios na possível condenação do delator.

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