"Pela saída de Barbosa, não por uma migração de votos, mas pela divisão dos seus 10%, é possível que Marina Silva seja a maior beneficiada", afirmou Paulino.
Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta quarta-feira (9) ele citou dados da última pesquisa Datafolha, que mostram que Joaquim Barbosa alcançava 10% das intenções de voto e era citado espontaneamente por 17% dos eleitores.
Por outro lado, Jair Bolsonaro (PSL), que ocupa o topo das pesquisas atrás do ex-presidente Lula, não deve ser beneficiado e já teria atingido o teto das intenções de voto. "Se ele não ampliar um pouco mais o discurso e a forma como aborda as questões, sem ficar muito na segurança pública, acredito que ele não deve passar dessa faixa dos 20%", diz.
Paulino avalia que há motivo para os demais pré-candidatos comemorarem a desistência de Barbosa, uma vez que ele tinha potencial de crescimento na corrida eleitoral, podendo roubar votos tanto da direita quanto da esquerda.
A pesquisa também indicou que o perfil do eleitor do ex-ministro é mais escolarizado, morador dos grandes centros urbanos, homem e com renda mais alta, o que segundo Paulino indica pessoas com maior acesso à informação e que devem lembrar a atuação de Barbosa durante o julgamento do mensalão
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