quarta-feira, 28 de agosto de 2013

SENADORA SERÁ CANDIDATA AO GOVERNO BAIANO SEM APOIO DO P.T.

Lidice tem desafio se ser candidata sem apoio de Wagner e do PT
Foto: Ag Senado
   

   1. As recentes críticas do governador de Pernambuco,Eduardo Campos, PSB, a presidente Dilma Rousseff, dando conta de que ela não é líder (ou seja é liderada por Lula e não sabe conduzir o governo) e mais disse "que as pessoas estão indignadas e querem encontrar gente que sabe fazer" representa um indicador novo, ainda que esteja cedo para tal afirmativa, revelando que o PSB vai marchar em 2014 na ala da oposição. 

   2. Em sendo assim, caso a senadora Lídice da Mata queira ser candidata a governadora terá que ser nessa direção.

   3. Nas hostes petistas, o diretório do partido na Bahia fez uma reunião no último final de semana e decidiu iniciar o afunilamento para apresentar seu candidato a governador. Está dificil, pois, os 4 nomes postos no cenário, todos se mantém dispostos a seguir adiante. O governador Wagner já admitiu que, se o tempo de amadurecimento era novembro de 2013, esticou o prazo para janeiro de 2014, quiçá fevereiro. 

   4. Então, a senadora Lídice pode continuar numa boa esperançosa do apoio da base, mas, sabe de antemão que não terá.

   5. O grande desafio de Lídice é ser candidata sem esse apoio da base e de Wagner, encarando uma campanha sozinha com seu magro PSB de tempo no rádio e na TV, e com escassas possibilidades de fazer alianças na Bahia. Ainda assim, hoje, dona de 16% das intenções de votos,segundo o IBOPE, ela que já foi a pior prefeita de Salvador, segundo o DataFolha, entre 1993/1996, conseguiu recuperar sua imagem e está aí bem pontuada para governadora.

   6. Impositivamente o PSB pode determinar que Lídice seja candidata para ajudar Campos e caso o pernambucano cresça na disputa, a senadora será beneficiada. Se minguar, ela mingua também. De toda sorte, como tem mandato de senadora até 2018, nada terá a perder do ponto de vista político. 

   7. Pelo contrário: só tende a ganhar, participar dos debates, ter seu nome difundido em todo estado, e, ainda com chances de vitória. Se perder segue senadora e ajusta-se adiante dentro da realidade política brasileira

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