quarta-feira, 16 de julho de 2014

CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA INVESTEM NAS REDES SOCIAIS

 (Kleber Sales/CB/D.A Press)
Uma das principais ferramentas na propagação das propostas dos candidatos na disputa pelo Palácio do Planalto, o uso da internet começou acanhado na campanha eleitoral. No entanto, dá sinais de que deve crescer rapidamente, especialmente com o término da Copa do Mundo e a proximidade da disputa nas urnas. Na visão de especialistas, a divulgação de conteúdo dos três principais concorrentes à Presidência da República nas redes sociais ainda não se transformou em viral — mensagens que ganham vida ao serem replicadas à exaustão pelos internautas —, mas o cenário deve mudar nas próximas semanas. Os presidenciáveis têm aumentado as equipes para expandir o campo de batalha virtual e investem em novas plataformas. Ontem mesmo, Aécio Neves (PSDB) lançou a página oficial de campanha.

Na segunda-feira, o senador mineiro inaugurou conta no Twitter e já contabilizava 45,3 mil seguidores às 20h de terça. Ele aposta no JPSDB — a militância jovem do partido — para disseminar as ideias e as propostas para o país. “Somos orientados pelo coordenador Xico Graziano a fazermos contas no Twitter e no Instagram para replicarmos tudo o que entrar nas páginas do Aécio”, conta o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG).

No campo do Planalto, a estratégia virtual do PT começou com a tentativa de conter os danos causados à imagem da presidente Dilma Rousseff com as manifestações de junho do ano passado. Como os protestos foram mobilizados via internet, o partido e a comunicação de Dilma identificaram a necessidade de fortalecer a propaganda na rede. Ainda em 2013, a presidente reativou a conta no Twitter — em que já acumula 2,6 milhões de seguidores — e estreitou a relação com os internautas na página do Facebook do Palácio do Planalto. Nos diretórios do partido espalhados pelo país, oficinas ensinam a militância a divulgar conteúdo favorável à presidente nas redes sociais.

Além dos colaboradores treinados para atuar nas redes sociais, a ofensiva será levada às ruas. Na convenção do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os correligionários para fazer campanha. Segundo Lula, eles “devem ter orgulho” do partido e dos movimentos dos quais participam

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