quarta-feira, 30 de julho de 2014

PRESIDENCIÁVEIS TENTAM CONQUISTAR EMPRESÁRIOS

Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos
Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos: novas promessas para conquistar a indústria (Divulgação/VEJA)
Em setembro de 2011, sob o pretexto de socorrer fabricantes nacionais e preservar empregos no Brasil, a presidente Dilma Rousseff editou um decreto elevando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis que não tivessem pelo menos 65% de conteúdo nacional. A medida, de forte caráter protecionista, foi questionada na Organização Mundial do Comércio (OMC) e acabou anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um ano antes, em um dos primeiros ensaios da postura errática adotada pelo governo federal em relação à indústria, a presidente Dilma Rousseff anunciara, com pompa, o plano Brasil Maior, num intento de reduzir em 25 bilhões de reais os impostos cobrados do setor produtivo. Nos dois casos, à semelhança de políticas de reserva de mercado típicas dos anos do general Geisel, o Palácio do Planalto viu a indústria permanecer a reboque da desaceleração econômica mundial, freando a produção, cortando vagas e paralisando o lançamento de produtos mais inovadores ou eficientes

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