sexta-feira, 25 de julho de 2014

DILMA INTENSIFICA CAMPANHA PARA A REELEIÇÃO

A presidente Dilma Rousseff atuou nessa quinta-feira (24/7) em duas frentes para tentar diminuir os problemas políticos que enfrenta nos estados e com os partidos aliados. Após participar do velório do escritor Ariano Suassuna, no Recife, a petista voou para o Rio de Janeiro, onde se encontrou com o governador do estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição. Enquanto isso, em Brasília, o coordenador da agenda eleitoral de Dilma, Giles Azevedo, reuniu prefeitos aliados de mais de 20 cidades, incluindo algumas capitais, para medir a popularidade da presidente e planejar agendas locais a partir de agosto.

Dilma e os coordenadores de campanha sabem que a situação não está fácil. Mesmo líder nas pesquisas de intenção de voto, a presidente enfrenta problemas em grandes colégios eleitorais do Sudeste e em outras cidades espalhadas pelo país. O caso do Rio é emblemático: Pezão declarou apoio a Dilma, mas a máquina eleitoral do PMDB fluminense apropriou-se da candidatura do atual governador para montar uma aliança em torno do candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves. A parceria foi batizada de “Aezão”, em referência a Aécio e Pezão. Para dificultar ainda mais a possibilidade de trégua, o PT lançou candidato próprio ao governo fluminense: o senador Lindbergh Farias.

Segundo peemedebistas, o apoio de Pezão a Dilma é sincero, já que a relação entre ambos é boa. No entanto, eles reconhecem que o governador não tem qualquer controle sobre a máquina partidária local, comandada pelo deputado estadual Jorge Picciani, com influência do ex-governador Sérgio Cabral e do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha. Cabral sonha em presidir nacionalmente o partido caso Aécio seja eleito presidente, enquanto Cunha quer suceder Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL) no comando da Câmara. “Nem o melhor dos psicanalistas explica a situação do PMDB do Rio”, resumiu um integrante da legenda

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