Embora a disputa tenha sido mais difícil para o peemedebista no plenário, Renan conseguiu se reeleger sem os protestos populares que enfrentou dois anos atrás. Na época, um abaixo-assinado com mais de 1,5 milhão de signatários foi entregue ao Senado contra a eleição do senador. Para evitar os holofotes, Renan optou pela estratégia do silêncio. Só anunciou a candidatura à reeleição na última semana, quando foi obrigado a mudar de tática após o lançamento do nome de Luiz Henrique.
PT decisivo
Aécio Neves (PSDB-MG) atribuiu a vitória do peemedebista ao PT. “O senador Renan deve uma palavra especial de agradecimento à bancada do PT que, mais do que a do PMDB, seu próprio partido, garantiu a sua vitória. O que eu espero é que o senador Renan seja neste seu mandato mais presidente de um Poder e menos aliado do Poder Executivo”, disse Aécio. O líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), rebateu: “Parece que Aécio não aceitou até agora a derrota que sofreu nas eleições presidenciais”.
No Planalto, Renan é visto como o presidente que “mata no peito” quando necessário, mas que cobra uma retribuição cara. A maior preocupação do governo hoje é se ver atrelado ao apoio de um presidente investigado ou réu na Operação Lava-Jato, caso o peemedebista seja denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Renan teria sido citado por delatores do esquema de corrupção na Petrobras
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