Paulo Roberto Costa - Sessão da CPI mista Petrobras, presidida pelo , primeiro vice-presidente, o senador Gim Argello (PTB-DF), destinada a acareação entre os dois ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Nestor Cerveró (Internacional), nesta terça-feira (02), no Congresso, em Brasília (Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa apresentou à Justiça pedido de perdão judicial por considerar que suas revelações sobre o esquema do petrolão tiveram relevância suficiente para lhe garantir o benefício. De acordo com o advogado João Mestieri, suas informações foram as mais “completas” e somente com esses dados os investigadores teriam conseguido mapear os tentáculos da organização criminosa que sangrou os cofres da estatal do petróleo. Na homologação do acordo de delação premiada, Costa concordou, por exemplo, em devolver todo o dinheiro que desviou para contas bancárias no exterior, uma casa de praia em Mangaratiba, no litoral fluminense, e uma lancha, bens adquiridos com dinheiro da corrupção.
“A delação levada a efeito por Paulo Roberto Costa foi verdadeira, séria, completa e está se comprovando haver sido efetiva, e decisiva para o sucesso da Operação Lava Jato. A delação aqui tratada foi a primeira, foi a delação que inauguraria uma série de outras, de menor ambiência e importância, porém complementares e que demonstraram a veracidade do que havia sido afirmado e a extensão, quase inacreditável, das mazelas praticadas”, disse a defesa
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