Faria foi apontado pelo dono da Engevix Gérson Almada, como um dos organizadores de reuniões em que se combinavam divisão de licitações na Petrobras. De acordo com o executivo Augusto Mendonça, tratava-se de um cartel. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que, em seguida, os preços eram aumentados em 1% a 3% para viabilizar propinas para políticos.
Segundo o doleiro Alberto Youssef, Alexandrino tentou comprar insumos da Petrobras a preços abaixo do mercado para a Braskem – sociedade entre a petroleira e a Odebrecht. Para isso, pediu ajuda ao ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que participava de esquema de desvio de dinheiro na Petrobras.
Como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Alexandrino levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Cuba, República Dominicana e Estados Unidos em 2013, segundo o jornal O Globo. A viagem foi paga pela CNO.
No total, a PF cumpre hoje 59 mandados judiciais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Na Odebrecht, foram vasculhados os escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro – à semelhança do que já ocorrera em 14 de novembro do ano passado. São oito mandados de prisão, quatro de prisão temporária, 38 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
As empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez são suspeitas de participarem de um cartel de mais de 20 empresas que combinava licitações na Petrobras. Nas disputas, elas embutiam de 1% a 3% de custo adicional nos preços, segundo Paulo Roberto. Em seguida, mostram documentos e depoimentos colhidos na Lava-Jato, eram feitos pagamentos de propinas, também na faixa de 1% a 3%, para funcionários da estatal, políticos e operadores
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