A Polícia Federal realizou nesta quinta-feira buscas em escritórios da agência de comunicação Pepper, que presta serviços ao PT, e em um escritório que era usado pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). As ações são parte da segunda fase da Operação Acrônimo, que apura se a campanha de Pimentel ao governo do estado em 2014 recebeu dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.
Obtidos com exclusividade por VEJA, documentos levantam a suspeita de que Bené operava uma espécie de caixa paralelo na campanha de Pimentel ao governo. Além disso, indicam que a mulher de Pimentel, Caroline Oliveira, seria dona de uma empresa fantasma utilizada pela organização criminosa. Há a suspeita de que as empresas de Bené, que receberam cerca de meio bilhão de reais do governo federal desde 2005, tenham bancado gastos de campanhas eleitorais petistas. Bené chegou a ser preso no fim de maio, mas deixou a cadeia após pagamento de fiança
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