terça-feira, 18 de outubro de 2016

MOREIRA FRANCO NEGA TER RECEBIDO PROPINA

 AFP / ANDRESSA ANHOLETE


O secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, se recusou a comentar nesta terça-feira as denúncias de que recebeu R$ 3 milhões em propina para cancelar uma obra. A delação foi feita pelo executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, que em depoimento disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pago o valor em 2014, quando o ministro era secretário de Aviação Civil no governo de Dilma Rousseff.


A informação foi veiculada no final de semana em reportagem da revista Veja. O montante teria sido pago pela Odebrecht em troca do cancelamento do projeto de construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, na cidade de Caieiras, na Grande São Paulo. A obra seria construída por empreiteiras concorrentes, a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez, e prejudicaria os interesses da Odebrecht, concessionária do Aeroporto do Galeão, no Rio, que enfrentaria a concorrência da nova infraestrutura.


Hoje, em Tóquio, no primeiro dia de agenda oficial no Japão, Moreira Franco discursou a uma plateia de empresários japoneses e mencionou a estabilização econômica no Brasil, elogiando o plano Ponte para o Futuro, que norteia a política do governo de Michel Temer. Em seu discurso, não fez menções à Operação Lava Jato, muito menos às denúncias que o envolve
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