O juiz Márcio Schiefler, que atuava como instrutor da Lava Jato no gabinete do ministro Teori Zavascki, deixou nesta terça-feira (31) o Supremo Tribunal Federal (STF). O auxiliar de Teori pediu para se desligar da Corte após a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, homologar a delação de 77 colaboradores da Odebrecht.
Após a morte de Teori, Schiefler continuou atuando na operação a pedido de Cármen, que atribuiu a ele a tarefa de ouvir as declarações de espontaneidade dos colaboradores.
No STF, Schiefler é considerado uma espécie de “backup” da Lava Jato, pois contava com a confiança de Teori e assina várias das peças criminais da investigação envolvendo políticos e autoridades. Além de depoimentos da Odebrecht, Schiefler ouviu outros colaboradores e investigados no caso. Ele retorna a Santa Catarina, onde é juiz de Direito.
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