O retorno de Schmdit, brasileiro que mora em Portugal atualmente, motivou um embate jurídico entre Moro e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que havia concedido liminar para suspender o processo de extradição dele.
No sábado, o desembargador do TRF-1 Ney Bello chegou a divulgar uma nota pública em que criticou Moro por ter tomado decisão divergente ao de colega do tribunal. Declarou que o juiz "instou às autoridades públicas" a "descumprir ordem judicial".
O ministro Sérgio Kukina, contudo, tomou posteriormente decisão em que destacou que a competência legal para apreciação de divergências entre os instâncias inferiores é do STJ.
A 1ª Seção do STJ marcou para o dia 9 de maio o julgamento do habeas corpus referente a Schmidt.
Ele é investigado pelo pagamento de propinas a ex-diretores da Petrobras envolvidos no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa instalado na estatal.
Ele também aparece nas investigações como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da Petrobras.
Schmidt possui cidadania portuguesa e em fevereiro autoridades daquele país decretaram sua prisão
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