Bastante criticada por seus aumentos quase diários, a política de reajustes do preço dos combustíveis (gasolina e diesel) da Petrobras completa nesta semana o seu primeiro ano.
Anunciada em 30 de junho de 2017 pelo então presidente da Petrobras, Pedro Parente, a mudança – que passou a valer em 3 de julho do mesmo ano – tem como objetivo “dar maior liberdade e margem de ação à área comercial” à empresa e “maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo, ajudando a companhia competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que vinha perdendo para os derivados importados”.
Na prática, a diferença foi sentida pelo consumidor. Desde a adoção da metodologia, o preço da gasolina nas refinarias subiu 52,47%. O diesel também ficou mais caro no período, com um reajuste de 49,92% em doze meses.
Em março deste ano, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de reajustes, divulgando os preços do litro dos combustíveis nas refinarias, ao contrário do que acontecia antes, com a divulgação do percentual de reajustes.
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