O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante sessão no plenário do STF (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Janot discorda do entendimento do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, de que os presos somente terão direito ao expediente externo após o cumprimento de pelo menos um sexto da pena, o que ainda não ocorreu. Recentemente, com base nessa interpretação, Barbosa cassou a decisão que havia assegurado a Delúbio Soares o direito de trabalhar na Central Única dos Trabalhadores (CUT) e rejeitou o pedido de Dirceu para dar expediente num escritório de advocacia em Brasília. Os dois recorreram da decisão de Barbosa que, neste mês, deve se aposentar.
Saúde - O procurador-geral defendeu que o ex-deputado José Genoino deixe a cadeia e volte a cumprir pena em casa. Janot afirma haver dúvida sobre a capacidade da equipe médica do presídio de garantir atendimento a Genoino e argumenta que o ex-deputado, que tem problemas cardíacos, pode correr risco se permanecer preso.
Com o parecer, o procurador defende a reforma da decisão de Barbosa. No final de abril, o presidente do STF determinou que Genoino voltasse para a cadeia, onde cumpriria a pena pelo crime de corrupção. Argumentava o ministro que a junta médica do Hospital Universitário de Brasília relatou não que Genoino não precisaria de cuidados especiais e que, por isso, poderia
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