Jogadores da seleção brasileira se reúnem durante treino antes do jogo contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza - Ivan Pacheco/VEJA.com
“Nossos torcedores não esperavam nada diferente. Eles gostariam que colocássemos a eles o que queríamos na Copa. Foi isso o que fizemos. Agora vamos para o quinto passo. São sete”, disse Felipão, ainda assumindo o favoritismo
Na avaliação da comissão, a prova de fogo no Mineirão foi boa, por ter aumentado a resistência do time, formada por uma maioria de atletas novatos em Copas. Contra os colombianos, Felipão e seus auxiliares esperam ver uma equipe mais fria e focada, mas igualmente aguerrida. Nesta sexta, de novo, é tudo ou nada – mas há grande confiança na comissão técnica sobre a possibilidade de a partida no Castelão servir para a equipe mostrar sua força na hora da verdade, com apenas oito seleções ainda no páreo e apenas três vitórias separando cada uma do título. Passados quatro jogos, com dois empates e apenas duas vitórias, seria a hora de enfim deslanchar e se impor na competição. “Nossa equipe está muito tranquila e motivada para o confronto com a Colômbia. Estamos preparados”, garantiu o capitão Thiago Silva. “Na bola, contra a Colômbia é muito mais difícil que contra o Chile, mas é outro tipo de partida, em que o nosso jogador acaba se sentindo mais à vontade”, apostou Felipão, que se mostrou aliviado por não ter de encarar outra “guerra” como a da semana passada.
Quinto passo - O técnico disse que o sofrimento da etapa anterior, com a classificação às quartas obtida só nos pênaltis, não implica que o Brasil deixará de lado a responsabilidade de ser o favorito à conquista do título em casa. Depois de afirmar diversas vezes antes do Mundial que o único objetivo era o hexa, Felipão não pretende fugir desse compromisso, assim como seus jogadores. “Eles sabem que estamos numa fase eliminatória, mas temos uma meta ambiciosa. Se não tivéssemos feito dessa forma, dizendo que buscaríamos o título, talvez não tivéssemos recebido essa resposta positiva dos torcedores nos quatro jogos que fizemos até agora. Temos de assumir o que dissemos e ir atrás.” Contra Camarões, ainda na fase de grupos, e Chile, nas oitavas, o Brasil se manteve vivo com muita luta. Antes da terceira decisão, contra a Colômbia, Felipão voltou a dizer que uma eliminação “não seria o fim do mundo e não acabaria com a vida de ninguém”, mas reiterou: “Continuamos insistindo que a meta é buscar vencer até a final, que é aonde queremos ir na competição
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