O presidente interino Michel Temer poderá ter a oportunidade de reverter os graves problemas das contas públicas acentuados durante a presidência de Dilma Rousseff - e quem diz isso é um dos principais integrantes da equipe econômica do primeiro mandato da presidente afastada. Márcio Holland, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda entre 2011 e 2014, e professor de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que o novo governo terá de duas vantagens para aprovar medidas duras e necessárias: o relativo apoio popular e maioria no Congresso. "De 2013 para cá, o governo Dilma se tornou um governo de conflitos. Temer terá uma fase de transição, uma 'lua de mel' que, se bem usada, ele conseguirá fazer muita interessante para o país", afirmou, em entrevista ao site de VEJA.
Holland acredita que o novo governo é mais sensível à importância da não-intervenção do Estado na economia e diz não ver sentido na existência de algumas estatais, como a Caixa Econômica Federal e os Correios. Alguns desses pontos são explorados em seu livro, Economia do ajuste fiscal - por que o Brasil quebrou, que deve chegar às livrarias em junho.
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