Dez lobistas apontados como operadores de propinas no esquema de corrupção instalado na Petrobras e desbaratado pela Operação Lava Jato visitaram a estatal pelo menos 1.800 vezes entre 2000 e 2014. A companhia anexou ao inquérito principal da Lava Jato na quinta-feira um extenso relatório que contabilizou as visitas dos operadores. Os nomes foram indicados pelo ex-gerente executivo Pedro Barusco, que foi braço direito do ex-diretor de Serviços da empresa Renato Duque, em sua delação premiada.
Em documento enviado em dezembro de 2014 ao juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Lava Jato, o Ministério Público Federal informou que Barusco negociava com tais operadores financeiros "não só o montante a ser repassado a título de propina, como também a maneira pela qual ocorreriam os pagamentos, tudo de forma a viabilizar a ocultação e dissimulação da origem, disposição, movimentação e propriedade destes ativos ilícitos"
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