A afirmação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), negociou sem intermediários um suposto repasse de propina oriunda da Petrobras, segundo a delação premiada do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, enfraquece as articulações feitas pelo peemedebista para lançar um candidato para suceder o presidente do partido, o vice-presidente Michel Temer.
Em depoimento prestado no dia 7 de dezembro, Nestor Cerveró disse que em 2012 Renan reclamou com ele "da falta de repasse de propina". A queixa, conforme o delator, foi feita durante encontro no gabinete do senador. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Após Renan e Temer protagonizarem um bate-boca público no mês passado sobre a condução do partido, o grupo do presidente do Senado começou a articular um nome para retirar o atual vice do comando do PMDB, no qual está desde 2001. Eles reclamam que Temer teria se aliado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para patrocinar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, de quem Renan é aliado, e alijou os senadores do partido da discussão
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