domingo, 1 de maio de 2016

CRISE ECONÔMICA ATRAPALHARÁ NOVO GOVERNO


 Antonio Cruz/Agencia Brasil


Escaldado com as acusações do PT e dos movimentos sociais de ser um golpista e de que terá de alterar a legislação trabalhista, impor medidas duras de ajuste e desagradar o funcionalismo público federal, o vice-presidente Michel Temer já avisou que não participará, hoje, das comemorações do 1º de maio promovidas pela Força Sindical, em São Paulo. “Ele avisou que não aparecerá em eventos públicos enquanto o Senado não concluir a votação do impeachment. Mas também prometeu que não mexerá nos direitos e garantias dos trabalhadores”, declarou o presidente do Solidariedade e da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).

A promessa de Temer aos sindicalistas, durante reunião na última terça-feira, no Palácio do Jaburu, é uma das várias incógnitas quanto à atuação do vice-presidente ao assumir o mandato. O Senado deverá votar no dia 11 de maio o afastamento da presidente. Se isso acontecer, Temer assumirá um país que, em março, apresentou um déficit primário de R$ 10,64 bilhões, tem uma taxa de desemprego de 10,9% no primeiro trimestre e uma previsão de retração, segundo os cálculos mais otimistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 3,8% ao fim de 2016.

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