segunda-feira, 2 de maio de 2016

MICHEL TEMER MIRA NOS MOVIMENTOS SOCIAIS


O futuro governo de Michel Temer terá uma relação conturbada com os movimentos sociais, mas deverá manter a maior parte dos programas sociais administrados pelo PT ao longo dos últimos 14 anos. A primeira sinalização nesse sentido vem com a informação de que o economista Ricardo Paes de Barros, professor titular da Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Ciências para Educação do Centro de Políticas Públicas — CPP, trabalha em um programa social junto com o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Wellington Moreira Franco.

Ao longo da semana que passou, a Fundação Ulysses Guimarães, presidida por Moreira Franco, apresentou detalhes do programa, que promete dar especial atenção aos 5% mais pobres do país, com uma política de proteção social mais intensa.
“Alguém tem coragem de acabar com os programas sociais? Claro que não”, afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). Para o diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, um reajuste nos vencimentos do Bolsa-Família, além de agradar a parcela mais carente da população, não impacta no orçamento geral da União. “Eles vão aproveitar muitas das políticas que estão sendo feitas pelo PT para legitimar o seu governo”, aposta Toninho

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