terça-feira, 30 de abril de 2019

A ESPERA DO PRIMEIRO DE MAIO NA VENEZUELA.

Ernesto Araújo, chanceler brasileiro, em foto de 18 de março de 2019, em Washington
O chanceler Ernesto Araújo afirmou nesta segunda-feira (29), em Washington, após se reunir com o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que acompanha com "muita expectativa" a manifestação convocada para 1º de maio na Venezuela pelo líder opositor Juan Guaidó.
Além disso, afirmou que seria "fantástico" se os militares expressassem sua adesão "ao governo legítimo" do país vizinho.
"Continuamos com a pressão diplomática, apoiando a mobilização que faz Juan Guaidó, a mobilização popular muito intensa, com muita expectativa para o 1º de maio", disse o chanceler do Brasil, um dos mais de 50 países que reconhece o chefe do Parlamento venezuelano como presidente interino.
Guaidó, que se autoproclamou presidente interino em 23 de janeiro por considerar que o segundo mandato do presidente Nicolás Maduro é ilegítimo, convocou para o Dia do Trabalhador uma grande marcha para "exigir o cessar definitivo da usurpação".
Araújo considerou que a posição dos militares é um tema fundamental dentro da situação política na Venezuela.
"Estamos na expectativa de que os militares venezuelanos patrioticamente manifestem sua adesão ao governo legítimo; se isto ocorresse seria fantástico", indicou o ministro das Relações Exteriores.
No entanto, o chanceler pediu "prudência". "Desde janeiro, estamos na expectativa", explicou.
Sobre as sanções contra a Venezuela, Araújo indicou que acredita ainda haver espaço para que se concretize o impacto, um dia depois da entrada em vigor da proibição imposta pelos Estados Unidos sobre o comércio com a petroleira estatal venezuelana PDVSA.
"O efeito das sanções vem com um poco de tempo para que realmente se sinta", defendeu o ministro

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