domingo, 28 de abril de 2019

PERSEGUIÇÃO POLÍTICA LEVOU MARISA À MORTE.

Foto: Ricardo Stuckert
Foto: Ricardo Stuckert
Em entrevista exclusiva concedida à Folha de S.Paulo e ao jornal El País nesta sexta (26), o ex-presidente Lula atribuiu a morte de sua mulher, Marisa Letícia, ocorrida em fevereiro de 2017, aos impactos psicológicos do que ele diz ser uma perseguição contra ele e sua família.
"A dona Marisa perdeu motivação de vida, não saía mais de casa, não queria mais conversar nada. O AVC dela foi por isso."
O petista, no entanto, descarta alimentar tal sentimento. "Agora, não pense que por causa disso eu vou ficar com meu coração cheio de ódio. Aqui tem muito lugar para amor. O ódio eu vou colocando num cantinho bem escondido."
Após uma batalha judicial na qual a entrevista chegou a ser censurada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), decisão revista na semana passada pelo presidente da corte, Dias Toffoli, o petista recebeu os dois veículos, em uma sala preparada pela Polícia Federal na sede do órgão em Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.
Lula questiona ainda a capacidade política de o governo Jair Bolsonaro (PSL) sobreviver.
"Ou ele constrói um partido político sólido ou do jeito que está também não perdura muito. Porque ali você tem uma quantidade difusa de interesses. Não sei como você é deputado 27 anos e diz que não gosta de política.

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