terça-feira, 16 de abril de 2019

EDUARDO BOLSONARO QUER INTERVENÇÃO NOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS.

(Fátima Meira/Futura Press)

A determinação de Jair Bolsonaro para que o presidente da Petrobras, Castello Branco, segurasse o reajuste do óleo diesel anunciado na última quinta-feira, 11, de 5,7%, inseriu o governo em uma nova onda de polêmicas.
Além de gerar um mal-estar no mercado, provocando uma queda de 7,75% no valor das ações preferenciais da estatal, o fato ainda levantou questionamentos sobre a coerência liberal econômica, defendida por Bolsonaro.
Se por um lado, o porta-voz do Planalto, Otávio Rêgo Barros, declarou na sexta-feira, 12, que Bolsonaro não pretende intervir politicamente nos preços da Petrobras, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, defendeu que a interferência nos preços definidos pela empresa deve ser praticada também sobre os demais combustíveis.
"É necessário. Eu acredito que, em alguma medida, isso aí (intervenção no preço) vale para todos (os combustíveis), disse o deputado federal em entrevistas em Porto Alegre.
Questionado, Eduardo respondeu que a intervenção “não esmorece” o viés liberal da Presidência, e que, no mundo ideal, a medida não seria necessária.
"O mundo que a gente entende como perfeito é sem intervenção. Mas isso daí é feito a passos graduais. O ideal, no mundo liberal, é um país sem barreiras alfandegárias. Se reduzirmos a zero as taxas de importação e exportação, o produtor nacional vai quebrar? É óbvio que sim."
Jair Bolsonaro deve se reunir com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e técnicos da empresa na próxima terça-feira, 16, para discutir sobre o preço do diesel

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