sábado, 16 de agosto de 2014

MARINA SILVA RECEBE SINAIS DO PSB PARA LIDERAR CAMPANHA

Marina afirmou aos correligionários mais próximos que o momento é de luto e que a discussão sobre política deve ficar para depois: prazo curto, no entanto, pressiona por uma decisão (Edilson Rodrigues/CB/D.A Press - 4/10/13)
Marina afirmou aos correligionários mais próximos que o momento é de luto e que a discussão sobre política deve ficar para depois: prazo curto, no entanto, pressiona por uma decisão

Apesar de, em nota oficial, o PSB afirmar que só tomará a decisão sobre a sucessão na chapa presidencial após o enterro de Eduardo Campos, aliados da legenda e o advogado Antonio Campos reforçam a pressão para que a atual vice, Marina Silva, seja escolhida como a candidata oficial da coligação ao Palácio do Planalto, embora saibam que, para isso, ela precise superar uma série de dificuldades e empecilhos com o PSB e os aliados.

Depois de conversar reservadamente com lideranças partidárias, Antonio Campos, irmão de Eduardo, resolveu mandar uma carta à direção partidária. “Marina vai agregar valor à chapa presidencial e ao debate no Brasil. Se meu irmão chamou Marina para ser sua vice, com essa atitude ele externou sua vontade”, disse Tonca, como é conhecido. “Eduardo morreu na busca de um caminho para melhorar a nação. Marina Silva tem essa capacidade de empunhar uma luta que debata os caminhos do Brasil e crie caminhos para melhorar este país”.
A cúpula do PSB reuniu-se ontem em São Paulo. O novo presidente da legenda, Roberto Amaral, afirmou que caberá a ele decidir quando o processo sucessório será feito. Em nota, Amaral afirmou que “o Partido Socialista Brasileiro (PSB) está de luto pela trágica morte de seu presidente nacional, Eduardo Henrique Accioly Campos, ocorrida em 13 de agosto de 2014. Recolhe-se, neste momento, irmanado com os sentimentos dos seus militantes e da sociedade brasileira, cuidando tão somente das homenagens devidas ao líder que partiu. A direção do PSB tomará, quando julgar oportuno, e ao seu exclusivo critério, as decisões pertinentes à condução do processo político-eleitoral”.

Amaral, contudo, é visto com desconfiança por setores da Rede Sustentabilidade, que enxergam nele alguém perigosamente próximo do PT. Em um passado recente, ele criticou o partido que Marina tentava criar e nunca escondeu um desejo de que a aliança com Dilma Rousseff fosse mantida, mesma opinião que levou à saída dos irmãos Ciro e Cid Gomes do PSB. Ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou falar por duas vezes com Amaral, sem sucesso. 

Na sede do instituto que leva seu nome, Lula confirmou que também pretende falar com Marina. Mas a intenção seria, apenas, expressar o pesar pela tragédia atual. “Obviamente que mudou a conjuntura política e eu não sei qual o tamanho do impacto. Não vamos tentar antecipar os fatos. Vamos esperar enterrar o companheiro Eduardo e os companheiros que estavam com ele e aí depois nós voltamos a falar de política”, disse o ex-president
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