Tanto na guerra quanto na política, a estratégia de crescimento passa pela manutenção dos territórios conquistados para dar mais tranquilidade no planejamento de batalhas de longo alcance. O PSB, que sonhava eleger Eduardo Campos presidente da República — se não agora, ao menos em 2018 —, viu as esperanças acabarem com a queda do avião em Santos em 13 de agosto e terá de contentar-se em disputar o Planalto sob o comando de uma general “hospedeira” — Marina Silva — que deixará a legenda assim que a Rede Sustentabilidade for criada. Pior. Vê as conquistas de 2010 tornarem-se cada vez mais complicadas de se repetir.
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A primeira baixa, significativa, veio quando o próprio Campos bateu pé no desejo de ser candidato ao Planalto. Governador do Ceará, Cid Gomes desembarcou do PSB, ao lado do irmão Ciro, por defender o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Os embates de Campos com os Gomes datam de 2010, quando Ciro queria ser candidato a presidente e o então governador de Pernambuco defendeu o apoio à Dilma. Naquela época, mesmo derrotados na disputa interna, os irmãos Gomes permaneceram no partido e Cid seria reeleito para mais um mandato.
Em 2013, contudo, quando o PSB desembarcou do governo federal e entregou os cargos, Ciro e Cid arrumaram as malas e foram para o Pros. Acabaram unidos ao PT. O PSB lançou um nome pouco expressivo, mas a disputa segue sendo liderada pelo peemedebista Eunício Oliveira.
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