- O estranhamento entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que teve início quando o ex-juiz anunciou sua pretensão de chegar à Presidência em 2022, subiu de tom na tarde desta sexta-feira (11) no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio.
Após Witzel fazer um discurso digno de candidato, com elogios ao próprio governo, Bolsonaro aproveitou sua fala para mandar um recado que mais pareceu uma indireta.
"Trabalho para que, no futuro, quem porventura, de forma ética, moral e sem covardia, venha a assumir o destino da nação encontre a pátria numa situação muito melhor do que encontrei."
Bolsonaro pronunciou a passagem "de forma ética, moral e sem covardia" olhando para Witzel.
Os dois participaram da cerimônia de integração do submarino Humaitá, o segundo dos quatro previstos no Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), sob o qual foi firmado um acordo de transferência de tecnologia entre França e Brasil.
Em seu discurso, Bolsonaro não citou o país europeu, disse que o país tem inimigos externos e defendeu a soberania do Brasil.
O presidente afirmou que teve a satisfação de falar na ONU que a Amazônia é patrimônio nacional.
"Para garantirmos isso, precisamos de homens e mulheres preparados e com vontade de servir sua pátria. O destino do Brasil quem fará serão todos nós juntos, porque lá fora pensam em nos colocar numa situação de colonizados. Não permitiremos isso.
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