A renovação de rostos e nomes na Câmara, nas eleições de outubro, será menor do que a média histórica, para decepção dos brasileiros. O desgosto com os atuais políticos e o provável aumento nos votos nulos, brancos e abstenções seguem altos, como herança da crise política. Mas as regras criadas pelos próprios parlamentares na reforma política, incluindo a nova janela de transferências partidárias em março, e a necessidade de muitos de manterem o foro privilegiado pela multiplicação das investigações de corrupção, diminui as expectativas de mudança.
E mesmo que ocorram, poderão ser apenas simbólicas. Muitos políticos, desgastados, abrirão espaço para filhos e parentes com o objetivo de manter o clã no poder. Existe ainda o caso dos parlamentares que perderam o fôlego eleitoral e que, sem condições de disputar eleições majoritárias para senador, buscarão manter-se em Brasília graças às eleições proporcionais para deputados
Nenhum comentário:
Postar um comentário