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O deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ) será alvo de um inquérito na Polícia Federal, que investigará a suposta participação dele em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam ocorrido durante a passagem de Bethlem pela Secretaria de Desenvolvimento Social na prefeitura do Rio de Janeiro, entre 2010 e 2012.
A abertura do inquérito foi determinada na noite desta quinta-feira (7/8) pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Mendes atendeu o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para quem existem indícios de que Bethlem praticou os crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Bethlem foi flagrado em conversas telefônicas com a ex-mulher Vanessa Felipe, na qual admite receber dinheiro da ONG Tesloo, em montantes que variavam de R$ 65 mil a R$ 70 mil. As ligações teriam ocorrido em novembro de 2011 e foram reveladas pela revista Época. Entre maio daquele ano e maio de 2012, a pasta comandada por Bethlem firmou mais de R$ 40 milhões em contratos com a Tesloo.
Além do inquérito, o parlamentar carioca é alvo de uma representação na Corregedoria da Câmara dos Deputados, solicitada nesta semana pelo PPS, além de uma representação, do PSol, que acusa Bethlem de quebra de decoro parlamentar
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