O conflito entre os dois começou quando Cunha afirmou ser vítima de um “golpe” organizado pela Polícia Federal, sob a ordem do governo. O deputado se referiu a um áudio em que um suposto policial ameaça divulgar uma série de informações comprometedoras sobre ele. O peemedebista disse, na terça-feira, ter recebido informações de integrantes da PF de que a gravação foi forjada como um movimento para prejudicar a candidatura dele. Ele afirmou a jornalistas ser vítima de “alopragem” dos adversários. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso.
A fala de Cunha irritou o Planalto, e Fontana criticou a acusação, classificando-a como “infeliz”. “Ameaçar com sequelas não é nada democrático”, disse o líder do governo. Fontana também afirmou que é inaceitável a acusação de que o governo ou a PF tenham armado algo para prejudicá-lo. Em outra frente do embate, Fontana disse ainda achar “natural” ministros pedirem voto para os candidatos na Casa. O ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, chamou deputados de partidos nanicos e os orientou a evitar a tensão na base, para não haver sequelas aos concorrentes. Cunha criticou a tentativa do governo de interferir nas eleições. A reportagem tentou entrar em contato com Fontana, mas ele não atendeu às ligações
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